BELEZA NATURAL

sábado, 26 de dezembro de 2009

FOTOTIPOS CUTÂNEOS


Na busca por uma uniformização entre tantas tonalidades de pele, utiliza-se uma escala universal para fototipos cutâneos, a classificação de Fitzpatrick. Esta classificação determina a reatividade da pele à exposição solar. Essa classificação divide a pele em seis fototipos, conforme tabela abaixo. Pode ser contestada diante de tantas combinações genéticas, porém para o meio acadêmico se torna a forma mais inteligível de uniformização (KEDE; SABATOVICH, 2004).
Mesmo não havendo diferenças na quantidade de melanócitos de uma raça para outra, os fototipos mais altos produzem mais melanina e costumam apresentar respostas exageradas aos diversos tipos de agressão (KEDE; SABATOVICH, 2004).
Muito utilizada na determinação da reatividade da pele à radiação ultravioleta. Entre os fototipos existentes I e II representam as peles mais claras e V e VI as peles mais escuras. Os fototipos mais claros são mais propensos às hipocromias e os mais escuros às hipercromias (MAIO, 2004).
Para se definir o fototipo de um individuo deve-se levar em consideração a cor dos olhos, do cabelo e algumas questões sobre o bronzeamento da pele na exposição solar. Porém um fator muito relevante, mas que nas anamneses é geralmente descartada é a herança genética do indivíduo, já que no Brasil se determina a origem étnica de um individuo pela cor da sua pele e não pela sua origem ancestral. Portanto é provável que um indivíduo de pele clara apresente maior capacidade de bronzeamento e resposta aos mais diversos estímulos na pele de padrão negróide (MAIO, 2004).
A classificação de Fitzpatrick pode ser utilizada também para determinar a reação da pele diante do fotoenvelhecimento e o risco ou não de desenvolver problemas de alteração pigmentar no uso de alguns procedimentos como os peelings químicos e o laser (RUBIN, 2007).
Baseada na resposta da pele à formação de eritema, os quatro primeiros tipos dizem respeito às pessoas com tipo caucasiano e os tipos V e VI aos mestiços e negróides. Cada pele demonstra diferente reação à exposição solar, a escala de Fitzpatrick pode ser observada como um item de indicação em relação ao fotoenvelhecimento, “o potencial de discromias após lesão dermoepidérmica”... E após procedimentos; pode levar ainda a considerações sobre as possíveis hiperpigmentações residuais ou hipopigmentação como resultado de destruição de melanócitos (MAIO, 2004).

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