IDENTIDADE

Vivemos em uma sociedade altamente exigente. Exigente com relação aos padrões de beleza, exigente com o status social, colocação profissional e até com nosso comportamento. Todas as decisões que tomamos estão sempre visando agradar a alguém, ou as vezes inconscientemente buscando agradar a sociedade em geral. Decidimos por coisas que nos pareçam muitas vezes mais corretas ou mais aceitas pelos outros membros da sociedade e nesse contexto cabe ressaltar que os membros da família também influenciam nossas decisões e deixamos de lado nossos desejos, nossos sonhos e nossas vontades para nos sentirmos inseridas e participantes numa sociedade de aparências. É preciso buscar ir além das aparências, como diz o pequeno príncipe "o essencial é invisível aos olhos", na atuação estética diária compreendo a importância que a aparência tem na autoestima das mulheres, entendo ainda como levá-la ao ápice pode representar muitas vezes chegar mais perto da realização, estar preparada para circular como igual e sentir-se acima de tudo pronta para enfrentar qualquer diversidade que ocorra. Entretanto é preciso ir além, é preciso ter também uma alma bela, ser gentil e compreensivo com os outros não viver só de aparências, desenvolver a capacidade mental, intelectual, ter bom humor e ser bela e inteligente é ter o melhor dos dois mundos. É preciso não se render as exigências sociais da ditadura da beleza, cuidar do corpo e também da mente garante mais tempo de vida, mais discernimento na busca pelo corpo ideal e acima de tudo a tão almejada qualidade de vida. Valorize o que você tem de belo e acredite todos temos algo de belo do que nos orgulhar, mais acredito que a beleza sem conteúdo não tem significado algum ela se acaba e se esvai assim que os olhos se acostumam. Seja mais como  Clarice Lispector "Não quero a beleza, quero a identidade."